quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Boa sorte, coração!

          É estranho pensar, que quanto mais longe você está de uma pessoa, mais necessidade você tem de estar perto dela. Isso talvez se chame saudade, outros resolvem chamar de solidão. É então que você se faz o seguinte questionamento: E se eu não tivesse ido embora? Bom, essa pergunta só seria respondida se você realmente não tivesse partido. Distância, saudade e “abandono” são três palavras que expressam um apenas um sentimento; o vazio, e é ele que te causa o desespero de não ter a pessoa amada por perto, que te deixa desprotegida e precisando do carinho que por tanto tempo foi a sua motivação. Mas é ai que você pensa, será que não foi melhor? Por que se isso está acontecendo, tem que ter um motivo, nada acontece por acaso. Que foi melhor, ainda não sabemos, mas que foi doloroso isso todo mundo já sabe! E principalmente, seu coração também já sabe disso, mas ele espera que você siga em frente com sua caminhada, mesmo que para isso, você dê alguns passos para trás de vez em quando, e algum tempo depois dê ao seu tão sofrido coração uma nova razão para bater mais forte e a você um novo brilho no olhar, por que é disso que é feita a vida, encontros e desencontros.
          Então é uma questão de opinião, você sofrer momentaneamente e ver que realmente vale a pena viver e ser feliz, ou perder seu tempo e sua vida em uma coisa que você sabe que não tem volta. Apesar de saber que não tem volta, e que está muito longe da sua vida voltar a ser o que era, por que aquela chama de esperança ainda brilha como se realmente fosse reacender e te dizer “calma, eu sei que tudo vai voltar a ser como era antes”? E embora você queira acreditar nisso, tem que se conscientizar que isso não vai acontecer, e você será obrigado a viver sua nova vida e pelo menos fingir que esta feliz com isso.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A psicologia da despedida

          As pessoas sempre me dizem que: “Quando um amigo precisa da sua ajuda, é seu dever ajuda-lo”. Neste ponto, conselhos sempre são uteis. É aí que você percebe que sempre tem os conselhos certos, para as pessoas certas, nos momentos certos. Mas e quando você precisa de um conselho pra si mesmo e percebe que só é boa “psicóloga” para os outros e isso de nada adianta para você mesma? Como você pode ter tantas coisas a falar pra uma pessoa e dois ou três minutos depois está totalmente sem saber o que fazer ou falar pra si mesmo? A cada dia que passa, vejo e confirmo que o mundo não é feito de respostas, mas sim de perguntas que talvez nunca sejam respondidas!
Às vezes despedidas são desconcertantes, isso nos deixa cada vez mais sensível, não sei ao certo dizer o que sinto atualmente, mas sei exatamente o que senti ao me despedir das pessoas que eu realmente queria por perto, e que conselhos eu tenho a mim mesma? “não chora, você vai superar”. Isso de nada adiantou, e o meu mundo, aos poucos desabou. E o que fazer quando os amigos, a família, a pessoa que faz seu coração bater forte e todas as suas esperanças estão longe? É aí que você percebe que você não é nada quando esta longe de quem você ama! Então se torna mais difícil entrar em contato com a “vida nova”, e você espera que o mundo venha até você, mas na real é você que tem que aceitar as novas oportunidades.